VÍDEO DE CLAUDIA OBERTI
A primeira mascote da Estrela Solitária foi o Pato Donald. A charge do argentino Lorenzo Mollas associou o personagem de Walt Disney ao Botafogo na década de 40. Isto porque a figura da personagem da história em quadrinhos reclamava seus direitos, lutava, brigava e se defendia assim como os dirigentes do clube. A propósito, Bebeto de Freitas, o atual presidente alvinegro, traz essa característica em sua gestão. Entretanto, a figura pertencia à Walt Disney e a sua utilização ficava muito cara para o Botafogo.
Mas não ficou por aí...
Carlito Rocha, presidente do clube na, ainda, década de 1940, era completamente dedicado ao Botafogo e supersticioso. Quando um cãozinho preto e branco invadiu o campo como que a comemorar o 10º gol do Botafogo num jogo contra o Madureira, ele adotou o Biriba como mascote oficial do time alvinegro, cujo dono era o ex-zagueiro botafoguense Macaé.
A partir disso, Carlito levou o vira-latas Biriba a todas as partidas do Botafogo no campeonato de 1948, o qual acabou por ganhar, de forma espetacular, a decisão com o "expresso vitória", a forte equipe do Vasco da Gama na época. O cachorro tinha lugar privilegiado no banco de reservas e participava na comemoração dos gols.
O supersticioso presidente considerava que o cachorro dava sorte e ninguém conseguia impedir que o animal fosse aonde ele levasse. A diretoria do Vasco da Gama ainda tentou impedir a entrada de Biriba em São Januário, mas Carlito Rocha colocou o cachorro debaixo do braço e bradou um desafio: “Ninguém impede o presidente do Botafogo de entrar onde quer que seja e quem estiver com ele entra, com certeza”. E lá foi ele, com o Biriba ao colo.
Durante o campeonato de 1948, com a presença de Biriba, o Botafogo registrou 17 vitórias e 2 empates.
Mesmo hoje, o símbolo do Botafogo é o cachorro, que foi se transformando ao longo dos anos e aparece nas mais diversas formas. A torcida organizada "Fúria Jovem" divide-se atualmente em "canis" e as torcidas adversárias apelidam os botafoguenses de “cachorrada”.
No título de 1957, outra mascote botafoguense surge: o Manequinho, figura original da Bélgica, atualmente exposta numa via principal de Bruxelas, com o nome de Manneken Pis. Trata-se de uma criança urinando para a bacia da fonte. Nas festividades da cidade, a estátua é vestida com uma centena de disfarces.
No Rio de Janeiro fez-se uma réplica da estátua, que foi inaugurada em 1922, em frente à sede do Mourisco. Mais tarde a roubaram e a destruíram, mas foi construída uma outra , hoje exposta em frente da sede social do Botafogo, em General Severiano.
A irreverente figura passou a estar associada ao Botafogo quando, em 1948, um torcedor vestiu a estátua com a camisa do alvinegro. Porém, a tradição havia de ser consagrada por Didi, após a famosa goleada do Botafogo sobre o Fluminense na decisão do campeonato do Rio, quando, durante a prometida caminhada do Maracanã para casa a pé (se fosse campeão), ele tornou a vestir o Manequinho ao passar pela praia de Botafogo, onde a estátua estava na época.
A mascote constitui mais um símbolo de irreverência do Botafogo. E sempre que o Botafogo é campeão a estátua torna a ser vestida de preto e banco. A estátua é uma fonte da qual alguns torcedores bebem da água para comemorar.
E por fim, o Perivaldo!
A quarta mascote do Botafogo não se trata de um cachorro comum, pelo menos para os botafoguenses. Perivaldo, de um ano e 4 meses, nasceu com uma mancha branca nas costas no formato de uma estrela, como a do Botafogo. Algo que seria apenas curioso, se seu dono não fosse um torcedor "roxo" do Fogão.
Seu dono é funcionário público e se chama Aldo Souza de Araújo. Um carioca que mora em João Pessoa (PB). Depois de contato com Marcelo Rotenberg, filho do dirigente alvinegro Ricardo Rotenberg, ele levou "Perivaldo" a General Severiano. O cãozinho caiu nas graças dos jogadores e do técnico Cuca na concentração.
Depois da última vitória contra o Atlético, parece que Perivaldo é pé-quente, digno da superstição botafoguense, e que está pronto para compor o quarteto alvinegro de mascotes, verdadeiros talismãs, nossos mosqueteiros.
Nas ondas de Alexandre Dumas: um por todos e todos por um!
Saudações alvinegras!
Claudia oberti
Fonte: www.wikipedia.org
Mas não ficou por aí...
Carlito Rocha, presidente do clube na, ainda, década de 1940, era completamente dedicado ao Botafogo e supersticioso. Quando um cãozinho preto e branco invadiu o campo como que a comemorar o 10º gol do Botafogo num jogo contra o Madureira, ele adotou o Biriba como mascote oficial do time alvinegro, cujo dono era o ex-zagueiro botafoguense Macaé.
A partir disso, Carlito levou o vira-latas Biriba a todas as partidas do Botafogo no campeonato de 1948, o qual acabou por ganhar, de forma espetacular, a decisão com o "expresso vitória", a forte equipe do Vasco da Gama na época. O cachorro tinha lugar privilegiado no banco de reservas e participava na comemoração dos gols.
O supersticioso presidente considerava que o cachorro dava sorte e ninguém conseguia impedir que o animal fosse aonde ele levasse. A diretoria do Vasco da Gama ainda tentou impedir a entrada de Biriba em São Januário, mas Carlito Rocha colocou o cachorro debaixo do braço e bradou um desafio: “Ninguém impede o presidente do Botafogo de entrar onde quer que seja e quem estiver com ele entra, com certeza”. E lá foi ele, com o Biriba ao colo.
Durante o campeonato de 1948, com a presença de Biriba, o Botafogo registrou 17 vitórias e 2 empates.
Mesmo hoje, o símbolo do Botafogo é o cachorro, que foi se transformando ao longo dos anos e aparece nas mais diversas formas. A torcida organizada "Fúria Jovem" divide-se atualmente em "canis" e as torcidas adversárias apelidam os botafoguenses de “cachorrada”.
No título de 1957, outra mascote botafoguense surge: o Manequinho, figura original da Bélgica, atualmente exposta numa via principal de Bruxelas, com o nome de Manneken Pis. Trata-se de uma criança urinando para a bacia da fonte. Nas festividades da cidade, a estátua é vestida com uma centena de disfarces.
No Rio de Janeiro fez-se uma réplica da estátua, que foi inaugurada em 1922, em frente à sede do Mourisco. Mais tarde a roubaram e a destruíram, mas foi construída uma outra , hoje exposta em frente da sede social do Botafogo, em General Severiano.
A irreverente figura passou a estar associada ao Botafogo quando, em 1948, um torcedor vestiu a estátua com a camisa do alvinegro. Porém, a tradição havia de ser consagrada por Didi, após a famosa goleada do Botafogo sobre o Fluminense na decisão do campeonato do Rio, quando, durante a prometida caminhada do Maracanã para casa a pé (se fosse campeão), ele tornou a vestir o Manequinho ao passar pela praia de Botafogo, onde a estátua estava na época.
A mascote constitui mais um símbolo de irreverência do Botafogo. E sempre que o Botafogo é campeão a estátua torna a ser vestida de preto e banco. A estátua é uma fonte da qual alguns torcedores bebem da água para comemorar.
E por fim, o Perivaldo!
A quarta mascote do Botafogo não se trata de um cachorro comum, pelo menos para os botafoguenses. Perivaldo, de um ano e 4 meses, nasceu com uma mancha branca nas costas no formato de uma estrela, como a do Botafogo. Algo que seria apenas curioso, se seu dono não fosse um torcedor "roxo" do Fogão.
Seu dono é funcionário público e se chama Aldo Souza de Araújo. Um carioca que mora em João Pessoa (PB). Depois de contato com Marcelo Rotenberg, filho do dirigente alvinegro Ricardo Rotenberg, ele levou "Perivaldo" a General Severiano. O cãozinho caiu nas graças dos jogadores e do técnico Cuca na concentração.
Depois da última vitória contra o Atlético, parece que Perivaldo é pé-quente, digno da superstição botafoguense, e que está pronto para compor o quarteto alvinegro de mascotes, verdadeiros talismãs, nossos mosqueteiros.
Nas ondas de Alexandre Dumas: um por todos e todos por um!
Saudações alvinegras!
Claudia oberti
Fonte: www.wikipedia.org
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